segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Funções Sintáticas de Orações Simples


O referente trabalho tem como objetivo, explicar as funções sintáticas da oração simples Segundo a autora Sautchuk.


SUJEITO: Segundo Sautchuk, o que define o sujeito da oração é fato de ele ser sempre de base substantiva, representado por um sintagma nominal autônomo.  O sujeito também é o único termo que pode ser substituído por um pronome reto.

      Todos os presentes aplaudiram o orador.

                          S                    V               C

SUJEITO SIMPLES: Possui apenas um núcleo e este vem exposto.

Exemplo: -   Sumiu da gaveta uma blusa amarela.


SUJEITO COMPOSTO: Possui dois ou mais núcleos que também vêm expressos na oração.

Exemplos: - Sumiram da gaveta as blusas vermelhas e a calça azul. (?)

      Sim, eles sumiram.


SUJEITO OCULTO: É determinado pela desinência verbal e não aparece explícito na frase. 

Exemplo: Chegamos ao final. (?)

 Sim, nós chegamos ao final.


SUJEITO INDETERMINADO: Este tipo de sujeito não aparece explícito na oração por ser impossível determiná-lo, apesar disso sabe-se que existe um agente ou submete-se a ação verbal.

Exemplos: Disseram a verdade. (?)

Sim, (eles/ elas/ vocês) disseram a verdade.


SUJEITO INEXISTENTE: também chamado de oração sem sujeito, é designado por verbos que não correspondem a uma ação, como fenômenos da natureza, entre outros.

Exemplos: 1-    Fez calor durante todo o dia. (?)

Sim, fez calor durante todo o dia.


OBJETO DIRETO Será sempre sintagma interno e geralmente ocupa a primeira posição do SVC. 

O objeto direto (O.D.) apresenta peculiaridades que possibilitam sua identificação.

A primeira delas é que a natureza morfológica do O.D. é substantiva, isto é, ele é representado por um sintagma nominal. Este pode ser substituído por um pronome pessoal (assim como o sujeito), mas por ocupar a posição C (na estrutura SVC), dever ser substituído por um pronome pessoal oblíquo.

Ex.:   O povo perdeu a esperança. (?)

Sim, o povo perdeu-a. 


OBJETO INDIRETO Quanto ao objeto indireto (O.I.), este é representado por um sintagma preposicionado (o que pode confundi-lo com o adjunto adverbial) e é obrigatório na oração. Pode ser também substituído por um pronome oblíquo – lhe(s) – principalmente quando regido por preposição “a”. As preposições mais comuns como introdutórias desse tipo de sintagma são “em, a, para, de, com, por”.

      Como pode ser confundido como adjunto adverbial, ressaltamos que este, apesar de ser também representado por um sintagma preposicionado, não é obrigatório na oração, mas acessório, ao passo que o O.I. é obrigatório.

Sugeri ao menino um banho.


PREDICATIVOS DO SUJEITO: O predicativo do sujeito (P.S.), enquanto complemento obrigatório articula-se a um verbo de ligação. Todavia, esse tipo de complemento pode ocorrer com verbos que não sejam de ligação, como um complemento acidental na oração.

a- Os meninos pareciam agitados.

b- Os meninos chegaram agitados.


      Na oração do exemplo a, o sintagma que corresponde ao predicativo do sujeito, “agitados” (de natureza adjetiva), é obrigatório, tendo em vista o verbo “pareciam” ser de ligação. Já em b, o verbo “chegaram” é intransitivo, o que torna o predicativo acidental, circunstancial e não obrigatório.


ADJUNTO ADVERBIAL É a função sintática dada para os termos com valor de Advérbio que estão presentes em uma frase ou período. O adjunto adverbial é o termo da oração que serve para modificar o verbo segundo as circunstâncias da frase e o valor semântico que este possui.

Adjunto adverbial de causa (porque, por causa de, devido a) Ex.: Faltou à aula por causa do trânsito.

Adjunto adverbial de condição (se, caso)Ex.: Se não estudar, ficará reprovado.

Adjunto adverbial de concessão (todavia, contudo, muito embora, apesar disso) Ex.: Não fui bem na prova, apesar de ter estudado.

Adjunto adverbial de dúvida (talvez, quem sabe, quiçá)Ex.: Talvez eu passe o fim de semana fora.

Adjunto adverbial de finalidade (para que, para, por)Ex.: João não se preparou para a prova.

Adjunto adverbial de intensidade (muito, quanto, que, demais)Ex.: Há muito tempo não te via!

Adjunto adverbial de lugar (aqui, ali, lá, acolá)Ex.: Passaremos a noite aqui.

Adjunto adverbial de modo (bem, mal, intensamente, vagarosamente)Ex.: Faz bem em não querer ir com ela.

Adjunto adverbial de tempo (hoje, amanhã, logo, cedo, tarde)Ex.: Voltarei logo.

Adjunto Adverbial de negação (não, jamais)Ex.: Não faça isso.

Adjunto adverbial de afirmação (sim, com certeza)Ex.: Com certeza irei viajar.

Adjunto adverbial de meio (pelo correio, de ônibus)Ex.: Mande a carta pelo correio.

Adjunto adverbial de assunto (de..., sobre..., a respeito de...)Ex.: Os homens discutiam sobre futebol.

Adjunto adverbial de companhia (junto com, com, na companhia de)Ex.: Irei viajar com meus irmãos.

Adjunto adverbial de direção (para cima, abaixo)Ex.: Jogou a bola para cima.

Adjunto adverbial de exclusão (menos, com exceção de, exceto)Ex.: Todos tiraram férias menos eu.

Adjunto adverbial de frequência (diariamente, frequentemente, mensalmente)Ex.: Visito minha mãe frequentemente.

Adjunto adverbial de instrumento (de faca, a marteladas, com uma tesoura)Ex.: Quebrou o móvel a marteladas.

 

ADJUNTO ADNOMINAL Considerado acessório, isto é, embora seja um sintagma interno (está subordinado a outro sintagma), ele não é um complemento obrigatório na oração.

Além disso, outra característica desse termo é que, por ser um sintagma interno, está sempre preso a um núcleo substantivo. Portanto, uma oração pode apresentar tantos adjuntos adnominais quantos forem os núcleos substantivos.

Do ponto de vista morfológico, os adjuntos adnominais são representados por determinantes ou modificadores do substantivo. Vejamos exemplos.

   Ex.: As duas meninas de azul oferecerem uma rosa à mulher de preto.

 
COMPLEMENTO NOMINAL, Embora seja também um sintagma interno, diferencia-se do adjunto adnominal por ser um complemento obrigatório, semelhante aos complementos verbais – objeto direto e objeto indireto.

          Esse termo é sempre representado por um sintagma preposicionado (interno) exigido para complementar o sentido de algum termo da oração, que seja representado por um substantivo, adjetivo ou advérbio, regidos de preposição.

Exemplo:

a) O retorno dos amigos é sempre uma alegria. 

b)   Você foi a salvação de todos.

c)   A saída do show foi tumultuada.

d)   Vamos ouvir a execução da sentença.

 

SITE DE PESQUISA: aprendendocomsautchuck.blogspot

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PLANO DE AULA:

SÉRIE:

DISCIPLINA: Língua Portuguesa – Funções Sintáticas

I - OBJETIVO:

Conduzir o aluno na busca pelo conhecimento da referida disciplina, incentivando-o a pesquisas para melhor esclarecer e fixação da matéria proposta.

II – CONTEÚDO:

1-Funções Sintáticas da oração simples: sujeito/ objetos diretos/ objetos indiretos/ predicativos do sujeito/ predicativos do objeto/ adjunto adverbial/ complemento nominal / adjunto adnominal.

III – ESTRATÉGIA DE TRABALHO:

- Aulas expositivas explicando sobre o assunto.

- Exercício de fixação.

- Pesquisa on-line sobre o assunto proposto.

- Game entre alunos (divididos em grupo) em forma de debate.

IV – FORMA DE AVALIAÇÃO:

- Uma prova escrita.

- Um trabalho.
- Um game entre grupos.

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